Reencontro de ícones do basquete prudentino emociona com memórias da Apea dos anos 80 4b2e1x

SINOMAR CALMONA

Dr. Ramon Cano Garcia, Tute Madeiral e a norte-americana Beverly, cestinha ao lado de Hortência, revivem conquistas históricas do bicampeonato paulista e vice-mundial na China 6215

COLUNA - Sinomar 6j6rd

Data 11/06/2025
Horário 05:55
Ramon Cano Garcia e Tute Madeiral recepcionaram a americana Beverly, no final de semana
Ramon Cano Garcia e Tute Madeiral recepcionaram a americana Beverly, no final de semana

No último sábado, 7 de junho, Presidente Prudente foi palco de um reencontro emocionante entre três ícones do esporte local: o médico Dr. Ramon Cano Garcia, a ex-atleta Maria Cristina Borges Madeiral, conhecida como Tute, e a norte-americana Beverly Jian Guesoe, cestinha da lendária equipe de basquete feminino da Apea (Associação Prudentina de Esportes Atléticos), na década de 80. A visita de Beverly, que morou em Prudente por quatro anos e hoje vive em Ohio, nos Estados Unidos, trouxe à tona memórias das conquistas históricas do bicampeonato paulista (1982-1983) e do vice-campeonato mundial na China (1984). “É uma felicidade participar de momentos históricos de nossa cidade”, declarou Dr. Ramon.

Beverly, que defendeu a Apea por cinco anos, foi recebida com carinho e elogios. “É um orgulho e um prazer rever Beverly, uma campeoníssima de bom caráter”, afirmou Tute, destacando a conduta exemplar da ex-companheira. Dr. Ramon complementou: “Ela tem a consciência e o dever de um japonês, é uma americana nata com virtudes únicas.” Beverly, emocionada, reforçou seu vínculo com o Brasil: “Sou brasileira de coração. Vim nas férias para rever as pessoas, começando por Prudente, antes de ir a São Paulo e Piracicaba.”

Memórias de uma era dourada
A Prudentina marcou época com um time liderado pela Rainha Hortência e Beverly, sob o comando do técnico Antônio Carlos Vendramini. As conquistas incluem dois títulos paulistas, dois sul-americanos, dois Jogos Abertos do Interior, uma Taça Brasil e o vice-campeonato mundial contra seleções olímpicas na China. “Aquela temporada foi loucura. Jogávamos, viajávamos, jogávamos de novo. Era exaustivo, mas bom”, lembrou Beverly. Para Dr. Ramon, médico da delegação na China, o feito foi único: “Nunca mais uma equipe brasileira terá essa oportunidade. Foi histórico.”

A final na Hebraica: um marco inesquecível
Beverly destacou a final do Campeonato Paulista de 1983, contra a Unimep, no Ginásio do Clube Hebraica, como o momento mais marcante. “A briga com a Unimep era pessoal, uma rivalidade do Estado. Na China, enfrentamos seleções olímpicas, como a dos EUA, e não pensávamos em ganhar, mas jogar bem. A final na Hebraica foi maior pra mim”, revelou. Tute relembrou a torcida fervorosa: “Trinta e sete ônibus lotados saíram de Prudente para São Paulo. Era uma loucura, com ginásios cheios e famílias vibrando.”

O legado da Prudentina e o apoio da torcida
O reencontro na quadra da Associação Prudentina de Esportes Atléticos foi marcado por risadas, arremessos e saudosismo. A equipe da década de 80 não apenas conquistou títulos, mas também mobilizou a cidade. “A torcida parecia um ‘Bando de Loucos’. Nos abraçava, invadia ginásios a 600 km de distância”, recordou Tute, hoje secretária de Esportes de Presidente Prudente. Beverly ficou surpresa com o carinho: “Fiquei sabendo agora o quanto Prudente adorava a gente.”

Um momento para eternizar
A visita de Beverly, organizada para reviver a “segunda casa” da equipe, reforçou o impacto da Apea no basquete brasileiro. Dr. Ramon resumiu o sentimento: “Reencontrar Beverly e Tute é histórico, como foi aquela temporada.” O evento, que incluiu uma visita à galeria de troféus da Apea, celebrou não apenas as vitórias, mas a amizade e o legado de um time que colocou Presidente Prudente no cenário internacional do esporte. “Foi juventude, força e superação”, concluiu Tute, enquanto Beverly prometeu: “É um prazer estar aqui de novo. Voltarei sempre.”


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