Arritmia cardíaca: condição que afeta regularidade dos batimentos do coração o3m1s

Cardiologista explica as causas e sintomas da doença, que é marcada por alterações no ritmo cardíaco 616a1s

Data 15/06/2025
Horário 07:15
Foto: Freepik
Entre sintomas, sensação de coração acelerado ou de pausa entre os batimentos costumam ser as mais relatadas
Entre sintomas, sensação de coração acelerado ou de pausa entre os batimentos costumam ser as mais relatadas

Você sabe o que é arritmia cardíaca? A cardiologista de Presidente Prudente, Izabela Mendes Biasi Rodrigues, explica que trata-se de uma condição em que há alterações no ritmo cardíaco, estando muito rápido (taquicardia), muito lento (bradicardia) ou com batimentos irregulares, fora do padrão normal. Isso pode ocorrer devido a problemas no sistema elétrico do coração, levando a uma coordenação inadequada dos batimentos cardíacos.

A especialista explica que as causas podem ser várias: doenças cardíacas, como doenças do miocárdio, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio, distúrbios eletrolíticos (minerais que compõem o sangue), como desequilíbrios de potássio, sódio e cálcio. “O uso de certos medicamentos ou substâncias como altas doses de cafeína, álcool e drogas estimulantes; o estresse emocional ou físico [em pacientes predisponentes] podem causar arritmia. Além de condições como hipertensão ou diabetes, doenças pulmonares, distúrbios da tireoide, ou outros exemplos, como apneia do sono”.

Prevalência h4p70

Segundo a cardiologista, existe um público em que o problema é mais prevalente, como pessoas idosas, especialmente acima dos 65 anos, devido ao desgaste natural do sistema cardiovascular. “Além disso, indivíduos com doenças cardíacas pré-existentes, como insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio ou cardiopatia isquêmica, além de algumas doenças de origem genéticas, também apresentam maior risco. Fatores de risco como hipertensão, diabetes e histórico familiar de doenças cardíacas também aumentam a prevalência de arritmias”.

Mas, a médica ressalta que o risco de arritmias em esportistas pode ser maior, especialmente em atletas de alta performance. “Embora o exercício regular e moderado seja benéfico para a saúde cardiovascular, treinos intensos e exaustivos podem desencadear arritmias em alguns indivíduos, especialmente aqueles com predisposições genéticas ou condições cardíacas subjacentes. Por isso, é de extrema importância que os atletas sejam monitorados e avaliados regularmente, para que seja estimado o risco deles de desenvolver arritmias e evitar a sua ocorrência”.

Sintomas 2z6n2

Os sintomas dessa condição podem variar. No entanto, a sensação de coração acelerado ou de pausa entre os batimentos costumam ser as mais relatadas. Além disso, outros sintomas que a arritmia cardíaca pode causar são: tontura ou vertigem, falta de ar, dor no peito, fadiga ou fraqueza, e em casos mais graves, desmaios ou síncope.

A médica explica que a frequência cardíaca normal em repouso para adultos varia entre 50 e 100 batidas por minuto. Atletas ou pessoas em excelente forma física podem ter frequências cardíacas em repouso mais baixas.

Diagnóstico 6e5l6c

O diagnóstico de arritmia cardíaca ocorre a partir de avaliação clínica e exames preventivos como eletrocardiograma (ECG) para registrar a atividade elétrica do coração, monitoramento Holter, que é um ECG contínuo por 24 horas ou mais. Também podem ser realizados testes de estresse para observar a resposta do coração durante o exercício, exames de sangue para verificar eletrólitos e outras condições e estudo eletrofisiológico, se necessário, para investigar a origem da arritmia em detalhes.

A falta de diagnóstico ou tratamento de arritmias pode levar a várias consequências graves, informou a cardiologista, como aumento do risco de AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência cardíaca, parada cardíaca e comprometimento da qualidade de vida devido a sintomas persistentes.

Tratamento 3gh6z

Com o diagnóstico precoce, o tratamento correto pode ser iniciado, diminuindo o desconforto e os riscos para o paciente. O primeiro o é o paciente fazer mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios, além de outras atitudes como: controlar fatores de risco como hipertensão, diabetes, obesidade,
limitar substâncias que possam desencadear as arritmias. “Para a reversão do ritmo irregular para o normal podem ser utilizados medicamentos como os antiarrítmicos. O uso de desfibriladores controlados é uma opção para restaurar o ritmo normal. Existem também procedimentos como ablação por cateter, que visa eliminar áreas do coração que causam arritmias. E em casos mais graves, pode ser necessário implantar um marcao ou um desfibrilador cardíaco”.

A cardiologista afirma que muitas pessoas que recebem tratamento para arritmias conseguem viver normalmente e levar uma vida ativa. “O tratamento adequado pode ajudar a controlar os sintomas e diminuir o risco de complicações”.

Foto: Cedida

Cardiologista Izabela Rodrigues: “Risco de arritmias em esportistas pode ser maior, especialmente em atletas de alta performance”

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